Cinema em casa - parte 2: Busanhaeng
Busanhaeng é uma película de produção sul-coreana, dirigida por Sang-Ho Yeon, e por aqui foi batizada de Invasão Zumbi. Desde o momento que assisti ao trailer, "revi" World War Z. Então, resolvi fazer uma breve viagem ao passado...
Conforme uma nota na Mundo Estranho*, o primeiro filme sobre zumbis "foi o clássico White Zombie (“Zumbi Branco”), de 1932. Dirigido por Victor Halperin, ele era estrelado pelo mestre do terror Bela Lugosi, que fazia o papel do maléfico Legendre, que, no Haiti, transformava pessoas saudáveis em trabalhadores zumbis com a ajuda de uma poção misteriosa. A atuação assustadora de Lugosi convenceu e os mortos-vivos horrendos voltaram a aterrorizar o público na sequência Revolt of the Zombies (“Revolta dos Zumbis”), de 1936".
Depois disso, A Noite dos Mortos-Vivos (1968), dirigido por George Romero, ainda em preto-e-branco, assumiu a dianteira. Ben e Barbra protagonizam a história sobre a reanimação misteriosa de indivíduos recentemente mortos e se esforçam, junto a mais cinco pessoas, para sobreviverem à noite presos em uma casa de fazenda na região rural da Pensilvânia.
Vários remakes e seriados de mesma temática depois, tivemos em 2013, World War Z, de Marc Forster, com uma nova roupagem dos zumbis, ao meu ver, no sentido de agressividade e rapidez da transformação. Curti muito!
E agora, "Trem para Busan". Em Seul, um pai totalmente dedicado ao trabalho - tanto que se tornou incapaz de escolher um presente de aniversário para sua filha, pedindo opinião a um subordinado - resiste a deixar que a ex-esposa veja a filha, embora esta demonstre claramente o quanto isto é importante.
Depois de lágrimas e pedidos da menina e palavras de sua velha genitora, ele decide levar a criança para ver a mãe em Busan. Embarcam em um trem de alta velocidade, tudo impecável e organizado, mas, inadvertidamente, embarca, também, uma "clandestina". Essa moça está ferida e apresenta um comportamento estranho; minutos depois, o trem já em curso, é encontrada por uma funcionária em uma aparente crise convulsiva. Na verdade, estava em plena transformação e, dali a pouco, ataca aquela que tentava socorrê-la. Rapidamente, a transformação ocorre e os infectados passam a atacar tudo o que se move. O pânico se alastra pelo vagão e segue para os outros junto aos passageiros em debandada gritante.
Logo percebemos e posteriormente teremos a confirmação de que se trata de uma epidemia superagressiva causada por um vírus desconhecido. A cidade de Busan conseguiu se defender; sabendo disto, o condutor luta para levar o trem até lá. É claro que esse percurso não é nada fácil...
Embora contenha mensagens de cunho moralizante e de hipervalorização do núcleo familiar, o filme magnetiza, é coerente e com efeitos especiais bem eficientes. O suspense garante a tensão e a expectativa quanto às próximas cenas. Zumbizeira imperdível!
Conforme uma nota na Mundo Estranho*, o primeiro filme sobre zumbis "foi o clássico White Zombie (“Zumbi Branco”), de 1932. Dirigido por Victor Halperin, ele era estrelado pelo mestre do terror Bela Lugosi, que fazia o papel do maléfico Legendre, que, no Haiti, transformava pessoas saudáveis em trabalhadores zumbis com a ajuda de uma poção misteriosa. A atuação assustadora de Lugosi convenceu e os mortos-vivos horrendos voltaram a aterrorizar o público na sequência Revolt of the Zombies (“Revolta dos Zumbis”), de 1936".
Depois disso, A Noite dos Mortos-Vivos (1968), dirigido por George Romero, ainda em preto-e-branco, assumiu a dianteira. Ben e Barbra protagonizam a história sobre a reanimação misteriosa de indivíduos recentemente mortos e se esforçam, junto a mais cinco pessoas, para sobreviverem à noite presos em uma casa de fazenda na região rural da Pensilvânia.
Vários remakes e seriados de mesma temática depois, tivemos em 2013, World War Z, de Marc Forster, com uma nova roupagem dos zumbis, ao meu ver, no sentido de agressividade e rapidez da transformação. Curti muito!
E agora, "Trem para Busan". Em Seul, um pai totalmente dedicado ao trabalho - tanto que se tornou incapaz de escolher um presente de aniversário para sua filha, pedindo opinião a um subordinado - resiste a deixar que a ex-esposa veja a filha, embora esta demonstre claramente o quanto isto é importante.
Depois de lágrimas e pedidos da menina e palavras de sua velha genitora, ele decide levar a criança para ver a mãe em Busan. Embarcam em um trem de alta velocidade, tudo impecável e organizado, mas, inadvertidamente, embarca, também, uma "clandestina". Essa moça está ferida e apresenta um comportamento estranho; minutos depois, o trem já em curso, é encontrada por uma funcionária em uma aparente crise convulsiva. Na verdade, estava em plena transformação e, dali a pouco, ataca aquela que tentava socorrê-la. Rapidamente, a transformação ocorre e os infectados passam a atacar tudo o que se move. O pânico se alastra pelo vagão e segue para os outros junto aos passageiros em debandada gritante.
Logo percebemos e posteriormente teremos a confirmação de que se trata de uma epidemia superagressiva causada por um vírus desconhecido. A cidade de Busan conseguiu se defender; sabendo disto, o condutor luta para levar o trem até lá. É claro que esse percurso não é nada fácil...
Embora contenha mensagens de cunho moralizante e de hipervalorização do núcleo familiar, o filme magnetiza, é coerente e com efeitos especiais bem eficientes. O suspense garante a tensão e a expectativa quanto às próximas cenas. Zumbizeira imperdível!
*Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/cinema-e-tv/qual-foi-o-primeiro-filme-sobre-zumbi/
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