Cine Drive-in
Dias atrás, eu e Fausto conhecemos o Drive-in.
O acesso, para mim, parece o de um cais abandonado; a entrada, retrô. O ar de passado é realçado pelo letreiro em neon, em que a palavra Cine fica com um pisca-pisca não
planejado.
O modernismo chega de mansinho e, para ouvir o som do filme,
basta sintonizar uma frequencia própria (quem não tiver som, pode solicitar aos
funcionários!).
A projeção fica prejudicada pelas luzes dos postes (não sei
se isso é minimizado de acordo com o local em que se estaciona).
Apesar de tudo isso, que poderia ser uma contrapropaganda, gostamos muito da experiência. É sempre muito bom curtir novidades
em nosso cotidiano e essa foi uma oportunidade única.
Assistimos As aventuras de Tin Tin.
Para mim, um ótimo filme, com as digitais de Spielberg em todo ele. Fausto observou que o vilão é, literalmente, a cara do diretor!
Confesso que, em que pese minha admiração total pela cultura
francesa, não conhecia o jornalista-investigador. E, é claro, gostei muito.
Especialmente por ele contar com o inestimável auxílio de um cãozinho esperto,
Milou. Na verdade, sem ele, Tin Tin teria suas aventuras (e até a vida) em
grave risco. Claro também, né?
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