Mês do desgosto

Nossa, não é de se admirar que o mês de agosto tenha fama tão negativa! Depois de perder dois dos meus gatos, vitimados por consequências da FeLV, eis que no dia 25 passado a Cocó abandonou este mundo.

Uma galinha. Nada extraordinário a não ser que ela era um pet e tinha, no mínimo, uns dezoito anos. Isso mesmo! Fausto até sugeriu que a inscrevêssemos para o Guiness Book, mas, infelizmente, não o fizemos. Agora, resta nossa palavra.

Era um bichinho resistente e, embora uma simples galinha, esperta. Há alguns anos, passou por uma doença terrível, pouco depois de os pintinhos que ela chocou saírem dos ovos. Os animais ficavam prostrados e estouravam feridas em suas peles. Tratamos deles, mas apenas a Cocó e o Téo, um dos filhotes, sobreviveram.

Por um longo tempo, ela tinha umas crises estranhas: o pescoço se entortava em espiral e ela perdia o equilíbrio; pensávamos que ela teria poucos dias nessa terra. Qual o quê?! Foram muitos e muitos anos de sua vidinha pacata e simples.

Por um período, ela ficou em um dos gatis. Era bem engraçado: alguns gatos a estranhavam e, quando ela estava sonolenta em seu cantinho, iam lá e a esbofeteavam! Dá pra acreditar???

Pois é... fica aqui, então, a homenagem que não pudemos fazer registrando-a como a galinha mais velha do mundo.

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