Águas quentes
Caldas Novas, GO. Alguns, maldosamente ou não, chamam o local de "quintal de Brasília", tamanha a frequência de moradores do DF que lá comparecem amiúde.
Estive por aquelas bandas, pela primeira vez, nos idos de 1993, mais ou menos, acompanhada de irmã, cunhado e sobrinha. Lembro-me de que ficamos em um local conhecido como "pousadinha", em oposição à famosa Pousado do Rio Quente.
Realmente era um local simples em que havia vários chalés com dois quartos, banheiro, cozinha, garagem e área de serviço. Havia duas piscinas - uma para adultos outra para crianças -, o restaurante - no qual tomávamos nosso delicioso café da manhã - e área de lazer, com mesas de sinuca e outros jogos.
Adorei a novidade das águas termais! Dentre os clubes que visitamos, gostei mais do Di Roma, pois oferecia opções de lazer diferenciadas, como a piscina com ondas.
Outro barato, é uma feira que fica no centro da cidade. Acho que não é permanente; fica em dias estratégicos. Bom, o fato é que sempre se encontra algo interessante ou, ao menos, as famosas "lembrancinhas" que dedicamos aos parentes e amigos na volta da viagem.
Os fatos mais marcantes, no entanto, nada tiveram a ver com água.
O primeiro deles foi que, enquanto eu me arrumava para o passeio noturno, após um dia de tostagem ao sol, ouvi um ruído estranho embaixo da cama. As pernas bambearam um pouco, mas resolvi não fazer escândalo à toa. Agachei e olhei, de longe, o que poderia ser, temendo encontrar - olhem só! - uma cobra ali enrodilhada. Qual não foi minha surpresa ao ver redondos olhos brilhantes de um... cachorro!
Rindo de meus temores, tentei convencê-lo a sair dali; debalde. Então, afastei a cama com o intuito de forçá-lo a sair empurrando-o pelas costas - mesmo arriscando-me a receber uma bela mordida (era um vira-latas, mas bem grandinho para o gênero).
Após alguns leves cutucões, ele resolveu correr. O pessoal, vendo o animal, soltou sonoros "uai!", "que que é isso?". E ele, sem cerimônias, cruzou a casa rapidamente...
O outro fato foi que um gatinho siamês, com aproximadamente 4 meses de idade, entrou na casa como se fosse dono (quem sabe não era???). Num instante fez amizade com todos nós e a recíproca é verdadeira. Duro foi ter de deixá-lo para trás, ao partirmos.
Mas, sem dúvida, ele logo conquistaria os próximos ocupantes do chalé. E só sendo ruim da cabeça para não adorar aquele bichinho tão meigo e que oferece seu carinho a troco de nada. Bom, uma comidinha não faz mal a ninguém, não é?
Depois retornei várias vezes a Caldas Novas.
Nas últimas vezes, tive o prazer de conhecer o Hot Park, o "clube de diversões" da Pousada do Rio Quente. A entrada pesa um pouco, mas vale cada centavo.
Dentre as atrações, a que mais me marcou foi o Half Pipe: trata-se de um enorme toboágua em forma de parábola. A boia para escorregar no brinquedo é dupla; eu sempre ficava atrás.
Gente, o que é aquilo?! Eu gritava a plenos pulmões, sem vergonha mesmo! É uma sensação terrível de queda; parece que a gente vai voar pelos ares - nossa!!! Quando a boia finalmente parava, eu demorava para conseguir ficar em pé e sempre achava que estava enfartando...
Para relaxar, deitávamos nas grandes boias redondas e deixávamos a correnteza do Rio Lento nos levar. Bom!...
Estive por aquelas bandas, pela primeira vez, nos idos de 1993, mais ou menos, acompanhada de irmã, cunhado e sobrinha. Lembro-me de que ficamos em um local conhecido como "pousadinha", em oposição à famosa Pousado do Rio Quente.
Realmente era um local simples em que havia vários chalés com dois quartos, banheiro, cozinha, garagem e área de serviço. Havia duas piscinas - uma para adultos outra para crianças -, o restaurante - no qual tomávamos nosso delicioso café da manhã - e área de lazer, com mesas de sinuca e outros jogos.
Adorei a novidade das águas termais! Dentre os clubes que visitamos, gostei mais do Di Roma, pois oferecia opções de lazer diferenciadas, como a piscina com ondas.
Outro barato, é uma feira que fica no centro da cidade. Acho que não é permanente; fica em dias estratégicos. Bom, o fato é que sempre se encontra algo interessante ou, ao menos, as famosas "lembrancinhas" que dedicamos aos parentes e amigos na volta da viagem.
Os fatos mais marcantes, no entanto, nada tiveram a ver com água.
O primeiro deles foi que, enquanto eu me arrumava para o passeio noturno, após um dia de tostagem ao sol, ouvi um ruído estranho embaixo da cama. As pernas bambearam um pouco, mas resolvi não fazer escândalo à toa. Agachei e olhei, de longe, o que poderia ser, temendo encontrar - olhem só! - uma cobra ali enrodilhada. Qual não foi minha surpresa ao ver redondos olhos brilhantes de um... cachorro!
Rindo de meus temores, tentei convencê-lo a sair dali; debalde. Então, afastei a cama com o intuito de forçá-lo a sair empurrando-o pelas costas - mesmo arriscando-me a receber uma bela mordida (era um vira-latas, mas bem grandinho para o gênero).
Após alguns leves cutucões, ele resolveu correr. O pessoal, vendo o animal, soltou sonoros "uai!", "que que é isso?". E ele, sem cerimônias, cruzou a casa rapidamente...
O outro fato foi que um gatinho siamês, com aproximadamente 4 meses de idade, entrou na casa como se fosse dono (quem sabe não era???). Num instante fez amizade com todos nós e a recíproca é verdadeira. Duro foi ter de deixá-lo para trás, ao partirmos.
Mas, sem dúvida, ele logo conquistaria os próximos ocupantes do chalé. E só sendo ruim da cabeça para não adorar aquele bichinho tão meigo e que oferece seu carinho a troco de nada. Bom, uma comidinha não faz mal a ninguém, não é?
Depois retornei várias vezes a Caldas Novas.
Nas últimas vezes, tive o prazer de conhecer o Hot Park, o "clube de diversões" da Pousada do Rio Quente. A entrada pesa um pouco, mas vale cada centavo.
Dentre as atrações, a que mais me marcou foi o Half Pipe: trata-se de um enorme toboágua em forma de parábola. A boia para escorregar no brinquedo é dupla; eu sempre ficava atrás.
Gente, o que é aquilo?! Eu gritava a plenos pulmões, sem vergonha mesmo! É uma sensação terrível de queda; parece que a gente vai voar pelos ares - nossa!!! Quando a boia finalmente parava, eu demorava para conseguir ficar em pé e sempre achava que estava enfartando...
Para relaxar, deitávamos nas grandes boias redondas e deixávamos a correnteza do Rio Lento nos levar. Bom!...
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