R.I.P. - Marie
Hoje se foi minha querida Marie.
Em novembro do ano passado, a gatinha tão esperta e serelepe apresentou uma falha no pelo do pescoço. Achamos até que tivesse sido picada de aranha, pois mudamos para uma casa e tudo ainda é meio selvagem. Mas não. Aos poucos, Marie ficou apática; as mucosas pálidas indicavam que algo realmente não estava bem. Exames para FIV e FeLV negativos; hemograma: anemia severíssima!
A providência imediata: transfusão sanguínea. Levamos o Midas, nosso gordão simpático, para doar o precioso líquido. Antes, porém, foi feito o teste de compatibilidade e, por sorte, deu certo.
Para nosso alívio - e do veterinário - funcionou. O "pós-transfusão" foi regado de antibiótico, corticoide, vitaminas e protetor de estômago. Teve, também, comidinha especial; providenciamos a Recovery, da Royal Canin, para complementar a ração seca. Marie melhorava a cada dia; a lesão no pescoço sumiu e a gatinha esperta e brincalhona estava de volta.
A rotina continuou positiva até meados de janeiro. O ferimento voltou; retomamos a alimentação diferenciada e a vitamina. Marie, porém, não respondeu desta vez. Foi definhando a cada dia. Retornamos ao consultório veterinário, mas não tivemos notícias animadoras. Tudo que se tentasse seria passível de um talvez: talvez funcione, talvez precise disto, talvez daquilo; pode ser que isso, pode ser que aquilo. Confesso que tive vontade de terminar com aquele sofrimento ali mesmo. Entretanto, o coração apertado ouviu a ponderação de Fausto e decidimos levá-la para casa e cuidar dela. Confiávamos que poderíamos conseguir nova melhora.
Retomamos os medicamentos como antes. Marie não respondeu. A cada dia mais magra; miava tristemente quando forçávamos a alimentação e os remédios.
Decidimos deixá-la em paz.
Nesse momento, quero crer, seu espírito anima algum novo corpinho - seja de gato, seja de outro animalzinho - para continuar sua caminhada eterna.
A saudade também será eterna; "saudade é amor que fica".
Repose en paix!
Em novembro do ano passado, a gatinha tão esperta e serelepe apresentou uma falha no pelo do pescoço. Achamos até que tivesse sido picada de aranha, pois mudamos para uma casa e tudo ainda é meio selvagem. Mas não. Aos poucos, Marie ficou apática; as mucosas pálidas indicavam que algo realmente não estava bem. Exames para FIV e FeLV negativos; hemograma: anemia severíssima!
A providência imediata: transfusão sanguínea. Levamos o Midas, nosso gordão simpático, para doar o precioso líquido. Antes, porém, foi feito o teste de compatibilidade e, por sorte, deu certo.
Para nosso alívio - e do veterinário - funcionou. O "pós-transfusão" foi regado de antibiótico, corticoide, vitaminas e protetor de estômago. Teve, também, comidinha especial; providenciamos a Recovery, da Royal Canin, para complementar a ração seca. Marie melhorava a cada dia; a lesão no pescoço sumiu e a gatinha esperta e brincalhona estava de volta.
A rotina continuou positiva até meados de janeiro. O ferimento voltou; retomamos a alimentação diferenciada e a vitamina. Marie, porém, não respondeu desta vez. Foi definhando a cada dia. Retornamos ao consultório veterinário, mas não tivemos notícias animadoras. Tudo que se tentasse seria passível de um talvez: talvez funcione, talvez precise disto, talvez daquilo; pode ser que isso, pode ser que aquilo. Confesso que tive vontade de terminar com aquele sofrimento ali mesmo. Entretanto, o coração apertado ouviu a ponderação de Fausto e decidimos levá-la para casa e cuidar dela. Confiávamos que poderíamos conseguir nova melhora.
Retomamos os medicamentos como antes. Marie não respondeu. A cada dia mais magra; miava tristemente quando forçávamos a alimentação e os remédios.
Decidimos deixá-la em paz.
Nesse momento, quero crer, seu espírito anima algum novo corpinho - seja de gato, seja de outro animalzinho - para continuar sua caminhada eterna.
A saudade também será eterna; "saudade é amor que fica".
Repose en paix!
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