Socialmente, apenas...

Confesso que já tive meus dias de cervejada e adoro vinho (tinto, suave). Sorte minha, porém, que nunca me deixei dominar por esse gosto - não sou alcoólatra (alcoolista, que seja...).

Triste é saber que muitas pessoas cedem e tornam-se viciadas. Isso mesmo; estão no mesmo patamar daqueles que se submetem à cocaína, ao crack, ao ópio, ao cigarro...

Conforme o Dr. Drauzio Varella, "uma das características mais importantes do alcoolismo é a negação de sua existência por parte do usuário. Raros são aqueles que reconhecem o uso abusivo de bebidas, passo considerado essencial para livrarem-se da dependência".


Mais triste ainda é que o viciado em álcool sucumbe a uma situação vexatória, sendo alvo de "brincadeiras" degradantes e humilhantes, além, é claro, de ficar exposto a viciações, assaltos e sabe-se lá mais o que...

Sem dúvida não deve ser fácil admitir que está doente e dirigir-se ao médico, buscar ajuda. Complicadíssimo se a própria família ignorar o problema e negar a mão amiga. E todos se magoam, se afastam, se isolam.

No entanto, sempre há jeito para tudo. O importante é que tanto o viciado quanto sua família percebam que a vontade é, sim, a primeira coisa a apontar para a libertação deste abismo. Tentar não dói; vamos lá?

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