De blusas e lanches
Outro dia, tomada de vontade ferrenha de renovar meu guarda-roupas,
fui à Feira de Artesanato da Torre de TV em busca de camisetas de bandas e
indianas (combinação perfeita, não?).
Arrastei Fausto de corredor em corredor, olhando, tocando e
apreciando inúmeras camisetas. E fiquei altamente deprimida por encontrar
apenas uma banca com produtos de bandas, mas fraquíssima, sem variedade.
Já indianas, encontramo-las por todas as partes. O problema,
diante da oferta, são os preços nada módicos. Aff! No embalo, comprei, ainda,
dois pares de argolinhas de prata para usá-las em conjunto com um par que já
possuía.
Após a calorenta romaria, Fausto e eu decidimos fazer um
lanche pra repor as forças. E qual não foi nossa (triste) surpresa ao nos
aproximarmos de uma das praças de alimentação... O lugar é imundo – chão e
mesas. As lixeiras, abarrotadas, logo ao lado de algumas mesas; pobres e
famintos pombos voejando sobre as mesas e ziguezagueando por nossos pés.
Opções pra mim, a deliciosamente gordurosa batata frita e
congêneres ou a pamonhinha. Para o Fausto, várias, mas, dentre todas, ele
escolheu a pamonha, a qual compartilhamos. Isso porque a fome e a sede superam
todo o resto!
Espero que a Administração de Brasília faça algo
urgentemente para melhorar aquele espaço, porque, já, já, somente restarão os
pombos e outros voadores para companhia dos comerciantes...
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