Quoth the raven...
Once
upon a midnight dreary, while I pondered, weak and weary,
Over
many a quaint and curious volume of forgotten lore,
While
I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,
As
of some one gently rapping, rapping at my chamber door.
"'Tis
some visitor," I muttered, "tapping at my chamber door-
Only
this, and nothing more."
Assim tem início The Raven, de Edgar Allan Poe, se não o
mais belo, um dos mais formidáveis poemas já concebidos por um
artista nesse mundão velho. Poe, escritor profícuo, de imaginação
efervescente e sombria, um dos grandes entre os maiores artistas do
saudoso século XIX.
Entre os meus preferidos, estão os contos O gato negro; Os
assassinatos da Rue Morgue; O barril de amontillado; A queda do
castelo de Usher; Eleonora; e os poemas The Raven (of
course!), To Hellen, Anabel Lee e The bells.
A febre agora, porém, não é o escritor, mas sim o detetive. Isso
mesmo: The Raven, o filme, traz o próprio Edgar como
investigador de crimes hediondos, que – surpresa! – são
inspirados na obra do magnífico escritor.
Embora algumas críticas tenham diminuído o mérito da película se
comparada a outros de mesma natureza, como Sherlock Holmes,
por exemplo, penso que há doses equilibradas de ação, suspense e
romance, constituindo, assim, uma excelente opção para encarar o
combo na salona bem acompanhado e atento.
O maior mistério, entretanto, resta ainda mascarado. O que teria
provocado a inexplicada morte do grandioso bardo? Quando
se saberá? Nevermore...
"I
became insane with long intervals of horrible sanity”. – E. A.
Poe
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