Eles chegaram

A temática é superexplorada: em terrível perigo de eliminação do universo ou de dominação alienígena, a Terra é defendida por heróis (reles humanos ou não). Mas a realização faz toda a diferença.

The Avengers chegou arrasando às bilheterias brasileiras - e, frise-se: a estreia aqui foi anterior à nos EUA. Tivemos a oportunidade de receber a película intacta, sem comentários ou expectativas outras.

Talvez alguns espectadores encontrem uma brechinha para reclamar, dizendo que poderia haver mais personagens. Porém, penso que o grupo foi composto de forma ideal; pode ser que mais personagens tornassem a trama muito complexa em termos de interações, perdendo com a superficialidade da abordagem que, certamente, seria necessária.

A novidade, em termos de interpretação, fica com Mark Ruffalo interpretando o Hulk. E, para mim, ele se saiu muito bem.

Como disse no início, a reunião de seres fantásticos - seja pela coragem, seja por superpoderes - é recorrente. No entanto, penso que o que torna este filme incrível e com um gosto de "quero ver de novo!" é a pitada certa de humor. Todas as personagens nos brindam com tiradas saborosas e atitudes hilárias. Tony Stark, então, nem se fala. Terrível!

Não pude deixar, é claro, de ficar ressentida pelo tratamento dado a Loki. Afinal, ele não é, de fato, cruel; é apenas um fanfarrão!

Ah, preciso registrar. As filas para comprar ingresso e entrar na sala estavam imensas! Tudo bem que estávamos em pleno feriado de 1º de maio. Mas, considerando que o dia seguinte era de trabalho e estudo, em uma sessão das 21 horas, a surpresa foi inevitável.

Ainda sentimos - eu, Fausto e Thaís - um friozinho na barriga diante da possibilidade de os ingressos esgotarem-se. Entretanto, os deuses nos ajudaram e, de quebra, conseguimos lugares muito bons para acompanhar as aventuras dentro da sala absolutamente lotada.

Que venha Thanos!

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