Lá onde o vento faz a curva
Hoje assisti Australia, deitada e embrulhadinha no sofá. Não, não estou de férias, mas, sim, lesionada... Depois de sofrer dores nas articulações do braço por meses, hoje foi feita uma infiltração de medicamento.
O procedimento não é tão dolorido, pois a médica misturou um analgésico, mas é desconfortável e tenso; senti mais dor no pescoço que no ombro! E uma ardência quando a substância ocupou o espaço. No entanto, antes esse momento hardcore do que prosseguir com dores e limitações nos esportes.
Bom, então assisti à película. Não é "o" filme, mas gostei. Penso que uma pitada de romance, ainda mais em situação tão inóspita, cai bem em qualquer momento da vida. É tão bom ver as pessoas se tocarem e se curtirem numa boa; o mundo precisa mais disso - mas com métodos contraceptivos, tá??? Porque o planeta não aguenta mais tanto vivente pseudossábio...
E, de repente, ao ver as cenas que retrataram episódio da Segunda Grande Guerra, meu estômago revirou e minha indignação com nossa espécie veio à tona. Como pode um ser dotado de inteligência e raciocínio deixar-se levar pela imbecilidade da guerra? Quantos animais e plantas são massacrados sem a mínima preocupação? Sim, obviamente penso nas centenas e até milhares de pessoas que são despedaçadas ou esmagadas por esse processo hediondo! E há os que são pagos para isso e, de fato, acreditam que têm direito de exterminar o "inimigo".
Inimigo?
Os corpos possuem a mesma composição, sejam humanos ou não, ricos ou não, inteligentes ou não... E o Espírito é a chama que anima todos, desde sua forma elementar até os mais altos níveis de evolução. O verdadeiramente racional e civilizado seria o respeito por si mesmo e, consequentemente, pelo outro - semelhante ou não.
Quantas tragédias naturais ainda serão necessárias para que o fabuloso ser humano entenda isso?
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