The rise


Sem falar no grande mérito de ter sido realizado sem a utilização de animais no set, Planeta dos Macacos – a Origem firma-se como um filme cativante e propício a reflexões.

A chimpanzé Bright Eyes demonstra inteligência incomum para sua espécie (resultante da droga nela testada), deixando o pesquisador Will Rodman, vivido por James Franco, e seu assistente estupefatos. De imediato, Rodman solicita permissão ao superior para iniciar testes da droga ALZ 112 em humanos.

Infelizmente, seu entusiasmo passaria por uma grande provação. No momento em que apresentava a pesquisa ao conselho diretor, Bright Eyes adentra a sala, estilhaçando uma das paredes de vidro. De imediato, os seguranças fulminam o símio com tiros certeiros. Os testes não foram autorizados e o superior ordena sacrifício de todas as cobaias a fim de eliminar o problema que teria afetado Bright Eyes.

Surpreendentemente, porém, o assistente descobre o motivo da agressividade da chimpanzé: um filhote recém-nascido estava oculto sob a bancada da cela onde ela ficava. Como o assistente não poderia ficar com a cria, oferece-o a Will. Este, apavorado, não se vê capaz de cuidar do pequeno ser. No entanto, sabendo que não conseguiria aplicar-lhe a injeção letal, leva-o para casa e apresenta-o a seu pai, afetado pelo mal de Alzheimer.

Imediatamente cativados pelo animal, batizam-no de Caesar e ele passa a ser um membro da família. Sua brilhante inteligência os deixa encantados; até mesmo a linguagem de sinais é aprendida pelo símio.

Um dia, porém, ao ver seu “avô” sendo molestado por um vizinho, Cesar parte para o ataque. Para não ser sacrificado, é condenado a permanecer em um “santuário” para símios.


Logo se percebe que o lugar não traz benefícios para os animais ali abrigados. O tratador – ninguém menos do que Tom Felton, o antipático Malfoy da série Harry Potter – inferniza a vida dos bichos.

Desolado, sentindo-se abandonado por seu “pai”, Cesar percebe que precisa tornar-se o líder do grupo. E assim o faz.

A sequência da obra é empolgante! Mas, para conhecê-la, dirija-se ao cinema mais confortável – e que exiba a película legendada –, arme-se de pipoca, suco e viaje.

Comentários

Anônimo disse…
Assisti. Achei legal, tia. Porém, como diz o Goethe: "Não tem nenhum compromisso com a verossimilhança". Especialmente na parte em que o chimpanzé joga as drogas em spray para os outros animais e, de imediato, eles já se levantam modificados. Se você reparar o Cesar demorou um tempo, cresceu, etc., para aprender as coisas. Os outros foram meio que instantâneos. Não gostei! Assim como a rápida transformação do pai do cientista ao administrar a droga. Tudo muito rápido no campo genético. Não é assim que funciona. rssrrsrs
Lena Kissa disse…
Bom, não deixa de ser. Mas, do ponto de vista cinematográfico (hehehe), acredito que foi opção do diretor - J.J. Abrahams - acelerar o processo para dar mais dinâmica às cenas e celeridade à narrativa. Pode ter sido fruto dos cortes, também, para a película não ficar ainda maior. Isso porque as cenas que ficaram certamente foram as mais impactantes.

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