Automergulho

A despeito de a esplendorosa Natalie Portmann ser mestre em Psicologia, creio que seria simplista entender o magnífico Cisne Negro apenas como um retrato do Distúrbio Bipolar ou, como antigamente, a velha e conhecida Esquizofrenia.

A atuação impecável da atriz neste filme me deixou extática frente à tela do cinema. Sem dúvida, o fato de ela praticar balé desde os três anos de idade dá a verossimilhança adequada à personagem, mas a paixão com que cada cena foi realizada merecia um Oscar à parte.

Creio que se possa afirmar que a película representa um meio de refletirmos sobre nossas aptidões, nossas oportunidades diante da vida. Muitas vezes, deixamos o melhor de nós sufocado, escondido, enquanto lutamos para apresentarmos a face que querem ver de nós, para atendermos a exigências de outrem, satisfazendo as sandices da louca comunidade em que vivemos.

Quem não viu, não perca a mais tempo. Em qualquer aspecto.

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