Minhas férias - primeiro período
No dia 26/2 p.p., usufruí do meu primeiro período de férias. É que acho mais interessante parcelar as férias para dar mais pausas ao longo do ano. E na manhã seguinte, às 5 da matina, eu e Fausto começávamos a trilhar os 1.550 km de estrada até Prado, na Bahia.
Ele já até morou por lá, mas eu, era minha primeira incursão (de importância, pois já estive em Salvador, mas tão rápido que nem conta) por aquele estado e mais: primeira viagem tão longa de carro - a valente Strada Adventure pretona. Confesso que fico supertensa em estradas; mas a vontade de curtir a praia, sem dúvida, superou o desespero. Tudo correu bem durante o percurso. Levamos lanchinhos, sucos, água para consumirmos ao longo do caminho. Fizemos o trajeto durante o dia para não dar margem à má sorte...
Passamos a noite em um hotel antes de Governador Valadares, pois, caso decidíssemos chegar até aquela cidade, já estaria muito escuro - e para quem não pegava o trecho há um tempão, isso era um grande entrave. Então decidimos pelo hotel mesmo. As condições de hospedagem não são péssimas, mas sempre se espera algo melhorzinho, né? Bom, o importante é que conseguimos descansar para pegar a estrada logo cedo.
Calor, sol inclemente: Minas nos brindava com um arrasador verão. Estávamos ansiosíssimos para chegar logo. Fausto havia dito que iríamos à praia assim que chegássemos - nem mais, nem menos. E assim foi! Após atravessarmos a curiosa ponte de acesso a Prado, logo chegamos ao nosso destino. Por que curiosa? Ora, é simples: só cabe um veículo por vez na tal da ponte! Isso mesmo! Se você der sorte, passa logo. Se não, desligue o carro e aguarde o pessoal de lá passar. Genialidade da engenharia...
Mal deixamos nossas coisas em casa, comemos alguma coisa e VAP! - descemos para a praia. Ah, gente, há coisa mais linda que o mar???????? Aquela imensidão de água, dividindo espaço com o céu: espetáculo! Como era sexta-feira, encerrando o período de carnaval, ainda havia muita gente na praia; isso em plenas três, quatro horas da tarde! Ainda assim, conseguimos uma mesa bem pertinho do mar.
Aquela brisa, aquela areia, a água salgada brincando com nossos pés e aquela geladíssima descendo goela abaixo - ma-ra-vi-lho-so!!! Curtimos o final da tarde e, depois de um merecido banho, ainda saímos para a noite baiana.
A cidade de Prado é pequena, daquelas que nasceram e desenvolveram-se sob a égide da igreja matriz. Ruas pavimentadas com pedras, casinhas coloniais bem coloridas - uma coladinha na outra. No centro da cidade, atrás da matriz, uma praça de alimentação, com vários quiosques: crepes, pizzas, macarronadas, sucos, açaí - foi lá, a propósito, que provei, pela primeira vez, a tão famosa mistura do açaí com granola, banana e mel. Gente, que delícia!
Nossa rotina foi, basicamente, a seguinte: de manhã, praia; à tarde, descansar jogando "pif-paf"; à noite, passeio pelo centro da cidade. O destaque é para o famoso Beco das Garrafas. Trata-se de uma rua com restaurantes de especialidades diversas, belas fachadas e preço salgado... Mas, como legítimos turistas, provamos de tudo - tudo vale a pena, ora! Preciso destacar, também, os sucos - em todos os lugares, provamos deliciosos sucos. Incrível!
Outro destaque foi a visita à Ilha da Alegria. Embarcamos em uma escuna e atravessamos o rio Jucuruçu até a ilha. Nossa, que lugar lindo! A decoração é um primor, de excelente bom gosto. Ficamos sabendo que a sede do empreendimento é em BH. Parabéns, então, ao mineirinho que produziu ali aquela maravilha de lugar. Há piscinas, bar, restaurantes, sala de ginástica, trilhas, bangalôs adoráveis - cada um batizado com o nome de um peixe. Há, também, uma estátua da jubarte. Ah, sim! O ponto menos legal da viagem foi relacionado a isto: não pudemos ver as baleias lá em Abrolhos! É que o período em que elas vêm é de julho a novembro...
Oito dias depois, já bronzeadíssimos, Fausto e eu pegamos a estrada de volta (aff, mais 1.550 km!). Dessa vez, enfrentamos tempo fechado, com chuva a todo momento. Mas o calor não dava trégua. Resolvemos fazer nossa parada em Sete Lagoas - mas enfrentamos trânsito lento, obras na pista, acidentes. Fausto viu um destes ocorrendo - eu, como sempre, lerda, nem vi. Por sorte, nada grave.
Não conseguimos encontrar pousada nem hotel de fácil acesso e eu já imaginava continuar a cansativa viagem noite a dentro. Até que conseguimos avistar um out-door anunciando uma pousado "logo ali" - se não me engano, chama-se Pousada Sol Nascente. Demorou a chegar, mas valeu muito a pena. Eram quartos bem arrumados e limpos, com a garagem logo em frente. Restaurante, com variados pratos, e um belo espaço verde em volta.
Havia piscinas e toboágua - dos quais não chegamos a usufruir, porque chegamos à noite e exaustos com a tensão advinda dos entraves pela estrada. Porém, dormimos muito bem e despertamos ansiosos para vencer a distância e chegar logo a casa para contarmos nossas aventuras a todos.
Bom, este é o pálido resumo do resumo de nossa estada em Prado. Mas eu não poderia deixar de mencionar o Márcio, atencioso zelador da casa. Ele e o irmão são escultores de madeira e fazem belíssimas obras de arte - desde quadros a mesas de vários lugares, sempre com motivos da natureza local: peixes, tartarugas-marinhas, aves. O atelier não para um minuto; há encomendas de todo o país!
Nossa, que saudades já senti logo ao transpor a "ponte de um carro só"... No entanto, ainda ficou uma parte do litoral que não pudemos visitar - portanto, Prado, nos aguarde!!!
Ele já até morou por lá, mas eu, era minha primeira incursão (de importância, pois já estive em Salvador, mas tão rápido que nem conta) por aquele estado e mais: primeira viagem tão longa de carro - a valente Strada Adventure pretona. Confesso que fico supertensa em estradas; mas a vontade de curtir a praia, sem dúvida, superou o desespero. Tudo correu bem durante o percurso. Levamos lanchinhos, sucos, água para consumirmos ao longo do caminho. Fizemos o trajeto durante o dia para não dar margem à má sorte...
Passamos a noite em um hotel antes de Governador Valadares, pois, caso decidíssemos chegar até aquela cidade, já estaria muito escuro - e para quem não pegava o trecho há um tempão, isso era um grande entrave. Então decidimos pelo hotel mesmo. As condições de hospedagem não são péssimas, mas sempre se espera algo melhorzinho, né? Bom, o importante é que conseguimos descansar para pegar a estrada logo cedo.
Calor, sol inclemente: Minas nos brindava com um arrasador verão. Estávamos ansiosíssimos para chegar logo. Fausto havia dito que iríamos à praia assim que chegássemos - nem mais, nem menos. E assim foi! Após atravessarmos a curiosa ponte de acesso a Prado, logo chegamos ao nosso destino. Por que curiosa? Ora, é simples: só cabe um veículo por vez na tal da ponte! Isso mesmo! Se você der sorte, passa logo. Se não, desligue o carro e aguarde o pessoal de lá passar. Genialidade da engenharia...
Mal deixamos nossas coisas em casa, comemos alguma coisa e VAP! - descemos para a praia. Ah, gente, há coisa mais linda que o mar???????? Aquela imensidão de água, dividindo espaço com o céu: espetáculo! Como era sexta-feira, encerrando o período de carnaval, ainda havia muita gente na praia; isso em plenas três, quatro horas da tarde! Ainda assim, conseguimos uma mesa bem pertinho do mar.
Aquela brisa, aquela areia, a água salgada brincando com nossos pés e aquela geladíssima descendo goela abaixo - ma-ra-vi-lho-so!!! Curtimos o final da tarde e, depois de um merecido banho, ainda saímos para a noite baiana.
A cidade de Prado é pequena, daquelas que nasceram e desenvolveram-se sob a égide da igreja matriz. Ruas pavimentadas com pedras, casinhas coloniais bem coloridas - uma coladinha na outra. No centro da cidade, atrás da matriz, uma praça de alimentação, com vários quiosques: crepes, pizzas, macarronadas, sucos, açaí - foi lá, a propósito, que provei, pela primeira vez, a tão famosa mistura do açaí com granola, banana e mel. Gente, que delícia!
Nossa rotina foi, basicamente, a seguinte: de manhã, praia; à tarde, descansar jogando "pif-paf"; à noite, passeio pelo centro da cidade. O destaque é para o famoso Beco das Garrafas. Trata-se de uma rua com restaurantes de especialidades diversas, belas fachadas e preço salgado... Mas, como legítimos turistas, provamos de tudo - tudo vale a pena, ora! Preciso destacar, também, os sucos - em todos os lugares, provamos deliciosos sucos. Incrível!
Outro destaque foi a visita à Ilha da Alegria. Embarcamos em uma escuna e atravessamos o rio Jucuruçu até a ilha. Nossa, que lugar lindo! A decoração é um primor, de excelente bom gosto. Ficamos sabendo que a sede do empreendimento é em BH. Parabéns, então, ao mineirinho que produziu ali aquela maravilha de lugar. Há piscinas, bar, restaurantes, sala de ginástica, trilhas, bangalôs adoráveis - cada um batizado com o nome de um peixe. Há, também, uma estátua da jubarte. Ah, sim! O ponto menos legal da viagem foi relacionado a isto: não pudemos ver as baleias lá em Abrolhos! É que o período em que elas vêm é de julho a novembro...
Oito dias depois, já bronzeadíssimos, Fausto e eu pegamos a estrada de volta (aff, mais 1.550 km!). Dessa vez, enfrentamos tempo fechado, com chuva a todo momento. Mas o calor não dava trégua. Resolvemos fazer nossa parada em Sete Lagoas - mas enfrentamos trânsito lento, obras na pista, acidentes. Fausto viu um destes ocorrendo - eu, como sempre, lerda, nem vi. Por sorte, nada grave.
Não conseguimos encontrar pousada nem hotel de fácil acesso e eu já imaginava continuar a cansativa viagem noite a dentro. Até que conseguimos avistar um out-door anunciando uma pousado "logo ali" - se não me engano, chama-se Pousada Sol Nascente. Demorou a chegar, mas valeu muito a pena. Eram quartos bem arrumados e limpos, com a garagem logo em frente. Restaurante, com variados pratos, e um belo espaço verde em volta.
Havia piscinas e toboágua - dos quais não chegamos a usufruir, porque chegamos à noite e exaustos com a tensão advinda dos entraves pela estrada. Porém, dormimos muito bem e despertamos ansiosos para vencer a distância e chegar logo a casa para contarmos nossas aventuras a todos.
Bom, este é o pálido resumo do resumo de nossa estada em Prado. Mas eu não poderia deixar de mencionar o Márcio, atencioso zelador da casa. Ele e o irmão são escultores de madeira e fazem belíssimas obras de arte - desde quadros a mesas de vários lugares, sempre com motivos da natureza local: peixes, tartarugas-marinhas, aves. O atelier não para um minuto; há encomendas de todo o país!
Nossa, que saudades já senti logo ao transpor a "ponte de um carro só"... No entanto, ainda ficou uma parte do litoral que não pudemos visitar - portanto, Prado, nos aguarde!!!
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